Desenvolvedor: Memes Games
Distribuidora: Memes Games
Lançamento: 6/Ago/2019
Steam: https://store.steampowered.com/app/952290/Zueirama/
Tem conquistas? Sim.
Tem cartas? Não.
Zueirama é um jogo de plataforma recheado de memes (brasileiros e gringos) e de referências a cultura brasileira (fusca azul te lembra algo?).
Tudo começa quando roubam a moto de Zoinho (o protagonista) e logo em seguida sequestram sua namorada. Em busca de sua amada, Zoinho descobre que por trás disso tudo está General Sádipo, que quer acabar com a zoeira no mundo. Agora além de resgatar sua garota, Zoinho deve impedir o mundo fique rabugento e sem graça.
Considerações finais – Analisando o jogo como um todo
Gráficos: 10/10. A arte do jogo está incrível! Tudo muito bem detalhado, desde os personagens até os cenários.
Eu realmente gostei bastante da arte do jogo, ver sprites tão bem feitinhos foi o que mais me motivou a jogar o jogo!
UI e HUD: 8/10. Os menus e hud são fáceis de entender mas achei meio ruim não ter um botão para pular as cutscenes. Para pular as cutscenes é necessário pressionar o botão “Esc”, ver o menu e então selecionar a opção pra pular as cenas. Seria bem mais prático que durante as cenas já existisse um botão de atalho para agilizar o processo.
Trilha Sonora e sons: 10/10. Os sons e as músicas foram muito bem feitas, achei elas bem carismáticas! O estilo da música muda conforme a fase, dando mais imersão ao jogador. Combinaram muito bem com a proposta descontraída do jogo.
Jogabilidade: 5/10. O jogo apresenta duas dificuldades (nutellinha e raiz), mas eu particularmente não achei a dificuldade raiz difícil na grande maioria das fases. Uma ou outra que me deu dor de cabeça, mas ainda assim consegui finalizar o jogo em aproximadamente 4 horas e meia. Acho que isso seria facilmente balanceado deixando o jogador com apenas 1 coração de vida.
Normalmente fãs de jogos de plataforma gostam e estão acostumados com dificuldades extremas, se você se encaixa nessa categoria talvez o Zueirama deixe um pouco a desejar.
As fases tem padrões bem diferentes uma das outras e nem todas são de plataforma, dando uma quebrada na linearidade do jogo. Um ponto bem positivo, pois nos deixa curioso a respeito de como será a fase seguinte.
Os memes e as referências foram muito bem encaixados na história, deixando o andamento super fluído.
Além das fases fugindo do padrão plataforma, há alguns mini-games para distrair!
O jogo tem suporte a joystick e eu achei bem mais fácil de jogar do que no teclado. Infelizmente não é possível trocar os botões de ação.
Há também save, então não precisa ter pressa de zerar tudo numa tacada só!
A única coisa que me incomodou no jogo inteiro, foi a equipe ter deixado passar muitos bugs fáceis de reproduzir. Bugs visuais a gente até releva, mas bugs de jogabilidade são mais difíceis de lidar, ainda mais quando impedem o jogador de progredir.
Esse tipo de problema poderia ter sido facilmente evitado de duas formas: ter deixado o jogo em early access por umas duas semanas (para coletar os principais bugs e corrigir), pois assim a galera já estaria ciente que haveriam bugs. Ou ter liberado o jogo uma semana antes para alguns beta testers.
Eu não quero parecer injustamente dura, mas é importante que o jogo tenha qualidade, pois caso contrário pode afetar negativamente a retenção e reputação do jogo. No Man’s Sky é um bom exemplo disso.
Eu só não desisti porque estava acompanhando o desenvolvimento há um bom tempo e estava bem ansiosa para jogar.
O lado positivo é que a Memes Games estava de olho nos reports da galera e estavam super dispostos a corrigir rapidamente os bugs principais.
Então para quem não jogou nos primeiros dias, com certeza a experiência do jogo será bem melhor e mais positiva do que de quem jogou no day one! 🙂
Fator replay: 5/10. Para mim o jogo não apresentou muita dificuldade no modo raiz, então só voltaria a jogar para desbloquear as conquistas.
Mas para quem achou a dificuldade nutellinha desafiadora, jogar num nível mais difícil vai tornar o fator replay bem mais alto.