Desenvolvedor: Nintendo R&D1
Distribuidora: Nintendo
Lançamento: 19/Fev/1994

Outras plataformas: SNES.

Wario e seus parças invadem uma pacífica floresta e a tomam como deles, transformando-a na “Wario’s Woods” (ou “Wario no Mori”, a floresta do Wario em japonês). O lugar que antes era calmo, agora está de cabeça para baixo e deixando todas as criaturas assustadas.
Sua missão é controlar Toad e chutar a bunda do Wario para fora da floresta, recuperando a tranquilidade do reino.

Um puzzle divertido e casual, mas que nas primeiras tentativas não é tão fácil quanto parece!

Considerações finais – Analisando o jogo como um todo

Gráficos: 10/10.
Apesar de todas as limitações do NES, o jogo ficou muito bem feito e bem fiel a versão de SNES.
Mesmo com uma paleta de cores muito limitada, a adaptação ficou show!

UI e HUD: 10/10.
O menu principal é super fácil de entender e durante o gameplay a hud exibe informações claras sobre o seu level e ouro acumulado.

Trilha Sonora e sons: 7/10.
O jogo é bem simples e infelizmente não possui muitas variedades de músicas. No entanto, as músicas e sons presentes conseguem ambientar bem a aura do jogo, não sendo enjoativas (o que é essencial para um jogo de puzzle com mecânicas repetitivas).

Fun Fact: Notei que a música de “perigo” (que toca quando você está quase perdendo a partida) é bem similar a música de batalha do rpg Undertale. Acredito que ela serviu de inspiração, pois realmente são bem parecidas!

Jogabilidade: 7/10.
A jogabilidade do jogo é muito boa, achei a física bem calibrada! As ações do Toad são bem “macias” de executar, em algumas horas de jogo não tive nenhum problema de colisão causado por causa de hitboxes mal ajustados.

O jogo possui um modo história, no qual as fases vão ficando gradualmente mais difíceis. Não há passwords, mas o lado bom é que cada 5 fases o jogo é salvo, não fazendo o jogador ter que começar desde o começo após desligar o console.

No menu principal, há um tutorial que explica como o jogo funciona. Basicamente, você deve fazer uma combinação com 3 cores iguais, no qual pelo menos uma das “peças” é uma bomba. O tutorial é separado em aulas que são bem fáceis de concluir. Porém, ao jogar, a complexidade do jogo aumenta um pouco, a curva de aprendizagem não é tão rápida como no tutorial – e talvez isso possa ser um empecilho para quem não é muito chegado em puzzles – e nas fases seguintes a dificuldade começa a crescer gradualmente.

Há 2 modos de jogo, A e B. A única diferença entre eles é que no modo B, há um chefe para você derrotar após algumas fases. Ele vai ficar no meio da tela e para causar dano, você vai precisar empilhar bombas em cima dele… ou seja, a dificuldade do jogo aumenta muito mais.
De um modo geral, esse não é um jogo fácil! Além de habilidade motora, vai exigir bastante paciência e persistência do jogador.

Além do modo história, há um time attack (e nele há um ranking para cada dificuldade: easy, medium e hard) e um modo multiplayer. Infelizmente no modo multiplayer você não consegue jogar contra um bot. :/

Fator replay: 9/10.
O jogo é bem repetitivo, mas por ter uma dificuldade bem acentuada não fica enjoativo.
Só senti falta de um modo “endless”, no qual é possível jogar uma única partida para acumular o máximo de pontos.

 

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