Informações Técnicas

Desenvolvedor: Nintendo R&D e TOSE
Distribuidora: Nintendo
Lançamento: 21/out./1998

Outras plataformas: Game Boy e Virtual Console (Nintendo 3DS).

Infiltrados no castelo de Wario, a capitã Syrup e seus Pirate Gooms levam todo o tesouro do que Wario conseguiu nos jogos anteriores.
Agora sua missão é ir atrás deles e recuperar o que lhe foi roubado.

Wario Land II é uma divertida continuação de Wario Land – Super Mario Land 3.

Considerações finais – Analisando a obra como um todo

Gráficos e UI
O estilo de arte, permaneceu igual ao primogênito da franquia Wario.
Eu joguei a versão de Game Boy Color (que saiu alguns meses depois da versão para Game Boy). Nela temos um bom aproveitamento de cores, deixando bem definido o que é cenário e o que é inimigo.

Alguns inimigos, como a capitã Syrup e o Pirate Goom foram mantidos. Até porque, sem eles a sequência da história não faria muito sentido, né?
Gostei dos outros inimigos, como o morcego, zumbi e o bichinho do bolo. Achei eles criativos, assim como suas habilidades.
De um modo geral, os inimigos desse jogo esbanjam criatividade e trabalham com o inesperado. Jogue e você saberá! hehehe

Trilha Sonora e sons
Alguns efeitos sonoros foram reutilizados do primeiro jogo. Eu achei uma boa ideia, pois isso reforçou o aspecto de sequência.
As músicas são legais, mas nenhuma me marcou ou se tornou inesquecível com exceção da música do mini-game de memória (foi uma tela bem recorrente para mim! hahaha).

Jogabilidade
Meu primeiro contato com esse jogo foi no começo dos anos 2000, através de cd-roms piratas que eram vendidos em camelôs. E para a minha infelicidade, naquela época os emuladores ainda não eram muito bons… não sei ao certo se por causa do emulador ou por eu ser criança, mas todos os jogos que eu jogava no emulador de Game Boy não salvavam.
Então, eu nunca sequer consegui chegar ao primeiro chefe, porque me desanimava muito a ideia de jogar algo que precisa de save mas não consegue salvar.

20 anos depois, cá estou eu, escrevendo uma análise! hahaha
A continuidade desse jogo me causou bastante estranheza, pois as fases de seu antecessor iam aparecendo no mapa. Esse aqui nem sequer tem isso… não num primeiro momento.
Essa mudança brusca de jogabilidade não me agradou, pois me causava a incerteza se em algum momento eu poderia voltar em fases antigas para pegar os tesouros que ficaram para trás.

Aliás, por falar em tesouros, os desse jogo também ficam bem escondidos. E para consegui-los será necessário vencer um jogo da memória, que custará as suas moedas a cada tentativa. São 3 níveis de dificuldade, sendo que o mais difícil custa menos moedas e o mais fácil, mais.
Uma vez que eu entendi esse padrão, focava em pegar o máximo de moedas possível para conseguir jogar esse mini game sempre no fácil (pois praticamente vencia sempre na primeiro tentative).
Além dos tesouros, no final de cada fase há outro mini game no qual você deve adivinhar o número, conforme peças vão sendo reveladas. Se acertar, ganha um pedaço de um mapa.

Achei muito interessante como nesse jogo deixou de ser um mero jogo de plataforma e passou a ser um jogo misto de puzzle e plataforma. Tanto é que você não morre, apenas perde moedas quando sofre dano.
E nas lutas contra os chefes, se você perder, é direcionado a um trecho da fase para tentar novamente. Um sutil loop que mantém o jogador interessado em tentar até conseguir vencer e ir para a próxima fase.

Assim como no primeiro jogo, há rotas alternativas escondidas em algumas fases. E descobri-las é um desafio difícil em algumas fases.

Replay e retenção
Eu adorei, mesmo tendo uma proposta diferente do primeiro jogo, a essência permaneceu a mesma.
Joguei até liberar todas as fases e conseguir todos os tesouros e pedaços do mapa.
Se tornou um dos meus jogos favoritos!

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