Desenvolvedor: Wadjet Eye Games
Distribuidora: Wadjet Eye Games
Lançamento: 1/nov/2013
Steam: https://store.steampowered.com/app/252370/The_Shivah/
Tem conquistas? Sim.
Tem cartas? Sim.
The Shivah conta a história de um rabino que está prestes a fechar sua sinagoga por causa de dívidas. Além disso, ele está totalmente desmotivado a continuar seu percurso espiritual, como se seu trabalho não tivesse mais valor ou sentido. E então para piorar a situação, Russel Stone (o protagonista) recebe a visita de um investigador, pois é o principal suspeito de um assassinato. Um conhecido seu foi encontrado morto e como se não bastasse, deixou US$10.000 em seu nome.
Suspeito? Muito, a não ser pelo fato de que Russel não fala com essa pessoa há anos.
Considerações finais – Analisando o jogo como um todo
Gráficos: 8/10.
É notável o capricho no pixel art, principalmente na face dos personagens durante o diálogo. Só não dou nota máxima pois achei que as animações deixaram muito a desejar, principalmente do meio para o final do jogo.
UI e HUD: 8/10.
A hud desempenha bem seu papel, mas por haver poucos itens a serem adquiridos no decorrer do jogo, achei que acabou sobrando muito espaço livre no inventário. Isso poderia ter sido estudado melhor, talvez trazendo uma hud menor e centralizada, ao invés de uma que ocupa toda a parte superior da tela.
Trilha Sonora e sons: 10/10.
Os diálogos foram interpretados, trazendo bastante bastante imersão durante o gameplay. As músicas foram bem compostas e conseguem ambientar bem os cenários.
Jogabilidade: 7/10.
O plot do jogo me chamou muita a atenção e durante a Steam Summer Sale de 2018 resolvi comprá-lo, devido a o preço excelente que estava.
Apesar da simplicidade nas interações, o jogo possui bons diálogos e compartilha conosco um pouco da cultura judaica – tem até mesmo um mini-dicionário com algumas palavras e seus significados – o que por si só já vale a aquisição. Jogos com um fundo cultural, por mínimo que sejam, sempre dão um toque de cuidado e detalhismo a obra.
A parte triste para mim foi descobrir que o jogo é curto. Acho que mesmo a história sendo linear, dava para ter trabalhado mais nas interações, colocado mais personagens para deixar a história mais rica. Ter mais vai e volta nos cenários, itens chaves, sabe? Esse tipo de coisa acaba nos envolvendo mais e nos deixando cada vez mais curiosos para saber o que tá rolando por trás de tudo.
A jogabilidade é fácil, mas infelizmente acabei cruzando com um bug bem chatinho e fácil de reproduzir: os diálogos começaram a avançar muito rápido e os avatares ficam com flicker, tive que fechar e abrir o jogo novamente para corrigir isso. A parte triste é que há diálogos que não ocorrem novamente, então acabei deixando-os para trás :/
Outro ponto negativo, é que quando um personagem termina de falar (pelo áudio mesmo), o próximo texto já entra em sequência. Pessoas que não tem muita prática em inglês podem sofrer com isso.
Você pode ter vários saves e nomeá-los, e para jogos desse gênero isso facilita muita coisa.
Fator replay: 8/10.
Pelo jogo ser curto, o fator replay é alto! Tanto para ver todos os finais, como para pegar todas as conquistas.