Informações Técnicas

Desenvolvedor: Nintendo Research& Development 1 Intelligent Systems
Distribuidora: Nintendo
Lançamento: 19/mar./1994

Super Metroid é a continuação de Metroid II: Return of Samus.
O jogo se passa no planeta Zebes, onde Samus tem a missão de recuperar um Metroid que foi roubado.

Considerações finais – Analisando a obra como um todo

Gráficos e UI
É um dos poucos jogos de SNES que consegue ser muito bonito, cheio de detalhes e não passa aquela impressão de repetitividade de assets ou padrões.
Gosto muito de como cada área de Zebes foi criada, cada uma com seu próprio bioma, cores e elementos bem característicos (impossível pensar em Maridia e não se lembrar de água e areia. Aliás, tenho certeza que um dos monstros que tem lá foi inspirado no Newtron do Sonic 1 e 2 de Mega Drive).

Acho muito criativo a exibição de um micro mapa na parte superior direita da tela, uma solução bem eficiente para trazer noção de localização ao jogador. Hoje é algo bem comum, mas considerando a época, foi algo bem fora da curva.

Gosto das animações mas não acho que elas são perfeitas. Os chefes tem uma movimentação bem “dura”, não soam naturais e parecem que foram construído em blocos.
A movimentação da Mother Brain (para ser bem específica), acho bem tosca.

Os cenários são lindos, cheios de detalhes (e segredinhos) e muito bem ambientados na vibe de planeta alienigena.

Trilha Sonora e sons
Desde de o começo, a trilha sonora já consegue te envolver e te deixar imerso na aventura com um clima super heróico. Você já sente que está numa missão.
Adoro como tudo foi composto tendo um aspecto de suspense e épico, uma ambientação que claramente foi muito enfluenciada pelo filme Alien, O Oitavo Passageiro.

Impossível você entrar em Brinstar ou Norfair e não se recordar da música. Em Norfair a melodia é empolgante, possui uma certa dramaticidade e lembra uma marcha. É um misto de elementos muito únicos, inesquecíveis!

Sem sombra de dúvidas, é uma das trilhas sonoras que eu mais gosto! <3

Jogabilidade
É um jogo intuitivo no começo, conforme você vai explorando novas áreas, o mapa vai se abrindo e novas habilidades e upgrades vão sendo conquistados.
Porém, a partir de determinado ponto, não é tão claro que há áreas “secretas” que devem ser descobertas quebrando “paredes”. Podem me crucificar, mas eu vejo essas partes do jogo como um puzzle, porque não são intuitivas e você meio que vai explorando na tentativa e erro.

Lembro que na primeira vez que joguei (em meados de 2011), não entendia ao certo como continuar a prosseguir logo no começo. Precisei ver algum vídeo, para entender o que precisava fazer para acessar áreas que não conseguia.
Nessa última gameplay tudo foi bem fluído – com exceção de Maridia. Foi um inferno completar a parte de Maridia, os caminhos e acessos são confusos, sem contar o quanto é irritante ficar presa nas cascatas de areia. Demorei umas 3 horas para completar essa parte e tive que me render a um walkthrough para não ficar mais tempo.

Os chefes possuem padrões bem fáceis de serem aprendidos e não possuem tanta dificuldade. Ao meu ver, o mais chatinho mesmo é o Ridley.

O mapa é imenso (considerando ser um jogo de SNES, claro) e é bem frustante não ter pontos de transporte em áreas chaves. Isso acaba tornando a jogatina mais extensa se você não sabe de cabeça tudo o que precisa fazer, e depedendendo de onde estiver, terá muitas idas e vindas.
Mas tudo bem, estou falando de um jogo de 1994. Não havia muitas referências na época e isso foi algo que foi aperfeiçoado no gênero nos anos seguintes.

Replay e retenção
A primeira vez que eu zerei foi em 2013, quando comprei a minha cópia física.
10 anos se passaram para que eu repetisse esse feito. Demorei muito, confesso! É um jogo maravilhoso e com certeza não demorarei tanto tempo para jogá-lo novamente.

Para jogadores de primeira viagem, deixo a dica: se ficarem muito tempo sem saber para onde ir, consultem um walkthrough. Isso vai ajudar a amenizar o desejo de acabar desistindo de jogar.

Super Metroid é um grande clássico e não é exagero nenhum dizer o quanto ele é excelente e vale muito a pena dar uma chance. É um dos raros jogos que mesmo após eu zerar, não me sinto enjoada e jogaria tranquilamente uma outra run na sequência.

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