Desenvolvedor: Double Dash Studios
Distribuidora: Double Dash Studios
Lançamento: 22/Out/2019
Steam: https://store.steampowered.com/app/994500/Sky_Racket/
Tem conquistas? Sim.
Tem cartas? Não.
Sky Racket é um jogo que mescla shmup com Arkanoid.
Controle a RacketGirl ou o RacketBoy e salve a galáxia do terrível Korrg! Sua missão é rebate os tiros dos inimigos, fazendo com que eles voltem e os derrube.
Considerações finais – Analisando o jogo como um todo
Gráficos: 10/10.
A arte está nota 10, pixel art super bem feito, com excelentes animações.
Backgrounds e parallaxes muito bem encaixados, combinando perfeitamente com toda a ambientação do jogo. Gostei muito dos efeitos utilizados nos backgrounds, lembram bastante jogos de Mega Drive e SNES.
UI e HUD: 10/10.
Menus fáceis de entender e hud bem simples. A vida do personagem é exibida em forma de corações, que são exibidos quando ele leva dano, deixando a tela sem poluição visual.
A cereja do bolo é ao utilizar joystick. O jogo reconhece se você está usando um joystick de Xbox One ou PlayStation 4 e muda a exibição dos botões (confirmar, voltar, etc) no menu conforme o modelo que você está usando.
Trilha Sonora e sons: 10/10.
Logo ao abrir o game, já é possível perceber o capricho com a trilha sonora.
Músicas muito bonitinhas, bem carismáticas! Me lembraram Pop’n TwinBee: Rainbow Bell Adventures de SNES.
As músicas são tão legais que dá até vontade de ouvi-las no dia a dia.
Os efeitos sonoros também ficaram muito bons, alguns inimigos possuem vozes, trazendo mais emoção ao jogo.
Jogabilidade: 10/10.
A jogabilidade é algo super inovador, nunca joguei nada igual.
Achei meio difícil no começo, o jogo até parece meio sem sentido, mas depois você vai pegando o jeito.
Cada fase possui desafios específicos (terminar a fase sem levar nenhum hit ou consegui x pontos), que aumentam o fator replay do jogo. Você navega pelas fases num mapa e pode jogá-las quantas vezes quiser.
A dificuldade do jogo não é baixa mas a curva de aprendizagem é rápida.
O jogo possui 2 slots de saves e uma vez que você termina uma fase, seu progresso já é salvo.
Uma das primeiras coisas que notei foi a abertura das fases. Ela sofreu uma grande influência dos jogos do Sonic para Mega Drive, assim como o mapa lembra um bocado o Super Mario World. O warning que antecede cada boss também foi outra inspiração retrô, direto do Gradius III. A fase que possui sinalizações me lembraram a fase 4 do Gokujou Parodius, que possui sinais de trânsito.
Fãs da era 16 bits com certeza vão perceber todas essas referências, tudo aplicado com boa originalidade.
Os inimigos e chefes são bem criativos, alguns beirando o cômico. Antes de enfretam um boss, é exibido uma tela de apresentação dele, isso ficou bem legal!
Fator replay: 8/10.
O jogo é curto, isso pode fazer jogadores mais casuais não se sentirem muito motivados a começarem um novo save. Porém, os desafios das fases não são fáceis e podem prender jogadores que gostam de desbloquear conquistas.