Informações Técnicas
Desenvolvedor: SquareSoft
Distribuidora: SquareSoft
Lançamento: 6/ago./1993
Secret of Mana é um jrpg de ação, no qual o seu objetivo é impedir que um mago poderoso chamado Thanatos crie um novo mundo.
Em japonês, Secret of Mana é conhecido como Seiken Densetsu 2.
Considerações finais – Analisando a obra como um todo
Gráficos e UI
Gostei bastante da arte, inclusive achei o Randi muito parecido com o Crono (de Chrono Trigger) e a Primm com a Marle (também do Chrono Trigger).
Talvez não seja coincidência, pois Secret of Mana foi chamado de Chrono Trigger quando estava sendo desenvolvido.
Eu só descobri que Popoi era homem no final do jogo hahaha
Os cenários são bem diversificados e coloridos, assim como os inimigos são bem diferentes e criativos… Até a página dois.
Achei que reciclaram muitos chefes, talvez para deixar o jogo mais longo? Não sei, mas achei isso repetitivo.
Trilha Sonora e sons
Algumas músicas lembram Chrono Trigger e Chrono Cross. Um ótimo exemplo disso é a Whisper and Mantra.
Músicas gostosinhas de ouvir, no geral são bem relaxantes.
Uma observação interessante, que só os ratos de jrpg obscuro perceberiam…
A música Mystic Invasion é muito parecida com a Village in Danger do jogo Power of the Hired (de Super Famicom). Por ter saído um ano após Secret of Mana, acredito que possa ter ocorrido alguma inspiração, ou um plágio mesmo.
Jogabilidade
O combate não foi muito intuitivo de aprender, nem a tela de configuração de “estratégia de batalha”.
Ao bater em algum inimigo, há um certo delay para aparecer o dano que você causou. Isso foi bem confuso para mim no começo, pois eu achava que não estava acertando ninguém.
Demorei um bom tempo para perceber que certas armas podem ser usadas nas dungeons (para quebrar pedras, por exemplo).
Quando você tem mais de um personagem na equipe, é comum eles ficarem presos em alguma região do mapa e você precisar selecioná-los para desbugar.
Isso fica muito frequente nas duas últimas dungeons do jogo, perdi a paciência diversas vezes com isso. Tem que ter bastante resiliência para não ter um AVC de raiva! hahaha
Os save points ficam nos Inns ou com gatinhos que ficam espalhados em pontos estratégicos. Ao morrer, você começa do último save point.
Não há save points muito próximos aos chefes, isso aumenta consideravelmente a dificuldade do jogo.
Em jogos de RPG, eu normalmente não fujo de nenhum inimigo, sempre mato todos para tentar ficar com um level confortável para lutar contra o próximo chefe. No Secret of Mana, essa estratégia funcionou bem.
Não tive nenhuma dificuldade com os chefes, mas teve um em específico que me tirou do sério e me fez recorrer a um detonado: Dread Slime.
Eu só uso detonados como último recurso e para não ter que perder meu progresso de ter matado o chefe anterior a ele (Buffy), acabei cedendo.
É possível jogar com outros 2 jogadores em modo co-op. Eu joguei o jogo inteiro em modo single player, então não tenho como opinar se no multiplayer o jogo fica mais fácil.
Replay e retenção
Eu tenho um misto de sentimentos quanto ao Secret of Mana.
É um jogo legal, mas tem uns pontos que realmente me incomodaram. É muito irritante toda hora ter que “resgatar” algum personagem que ficou enroscado no cenário, assim como o delay do golpes passa a sensação de que o jogo não foi muito polido.
Entendo perfeitamente que é um jogo de 1993, que de lá para cá muita coisa mudou… mas não sou obrigada a gostar dele.
Pretendo jogar o remake, mas não pretendo voltar a jogar a versão original tão cedo.
Significa que é um jogo ruim? Não. Só talvez não seja um jogo para meus gostos peculiares.