Desenvolvedor: Capcom
Distribuidora: Capcom
Lançamento: 09/abr/2019

Outras plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 4 e PC.

Phoenix Wright: Ace Attorney – Justice for All é o segundo jogo da trilogia lançada na coletânea Phoenix Wright: Ace Attorney Trilogy. Ele foi lançado anteriormente (em um título individual) para Nintendo DS e Game Boy Advance.

Você pode conferir o review do primeiro jogo dessa coletânea clicando aqui.

Phoenix Wright agora não é mais um advogado novato e no segundo jogo da trilogia, sua missão é provar a inocência de seus clientes em casos mais complexos do que os do primeiro jogo.

Uma ótima visual novel, que mescla elementos de point and click. Um jogo imperdível para os fãs de investigações criminais e que gostam de jogos ricos em história.

Considerações finais – Analisando o jogo como um todo

Por seguir exatamente o mesmo padrão do primeiro jogo, vou manter a minha opinião nos quesitos “gráficos” e “ui/hud”.

Gráficos: 3/10.
Eu particularmente achei a coloração da arte bem feia. Os cenários estão bonitos, mas os personagens estão com um acabamento bem porco, a coloração deles parece que foi feita por um artista iniciante. A Capcom poderia ter caprichado mais, achei bem decepcionante.
Existem visual novels indies muito mais bonitas visualmente, não dá nem para colocar a culpa nos recursos!

UI e HUD: 10/10.
Os menus são bem fáceis de serem entendidos. Dentro do jogo, ao lado das ações há um ícone informando qual botão deve ser pressionado para executá-la.

Trilha Sonora e sons: 7/10.
Eu comecei a jogar o segundo jogo logo após finalizar o primeiro e a primeira coisa que odiei foi a trilha sonora! Achei super diferente, achei que não combinava com nada. Mas depois de um tempo, me habituei a ela e ela passou a ser aceitável.

A música do testemunho perdeu um pouco da sua essência de suspense e apreensão, dando uma ênfase mais dramática. Para alguns momentos específicos, achei que caiu bem, mas no geral achei estranho.
Em compensação, a música de objeção onde Phoenix começa a mostrar as provas e virar o caso é sensacional! Impossível não se animar com ela (principalmente quando você começa ver a Franziska von Karma passando raiva hahaha).

Jogabilidade: 9/10.
O segundo jogo da trilogia mantém a jogabilidade simples do primeiro. Basicamente tudo o que você faz é ler diálogos e escolher onde quer ir. Durante as investigações, é possível coletar evidências clicando sobre o cenário.

Uma nova mecânica é inserida nesse jogo, o uso de um item chamado Magatama. Ao usá-lo, ele revela se o personagem possui algum psyque-lock, que é uma espécie de cadeado emocional que aparece quando o personagem está omitindo uma informação. Para quebrar esse cadeado, você precisa apresentar evidências que quebrem suas argumentações, não dando escolha ao personagem a não ser dizer a verdade.
Porém, se você mostrar a evidência errada, sua barra de vida irá diminuir. Ao esgotar essa barra, o diálogo será automaticamente encerrado. O lado positivo é que é possível salvar antes de apresentar a evidência, deixando a dinâmica do jogo menos difícil.

A dificuldade do jogo aumentou bastante em relação ao anterior. Os casos estão mais complexos e com muito mais evidências e personagens – e acredite, isso vai dar um verdadeiro nó na sua cabeça durante os interrogatórios.

Fator replay: 7/10.
Devido ao aumento da complexidade do jogo, eu achei a jogatina mais cansativa e bem menos fluída. Particularmente achei os casos do primeiro jogo bem mais envolventes e interessantes. Algumas partes ficaram bem cansativas e cheias de idas e vindas. Entre o primeiro e o segundo jogo, num primeiro momento eu preferiria jogar novamente o primeiro pela fluidez e carisma dos casos.

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