Segue abaixo um breve review, contando as minhas primeiras impressões de cada jogo que joguei durante a BGS 2018.

Sekiro – Shadows Die Twice

Ahhhh, essa fila eu peguei com gosto. Apesar da má organização do stand da Sony e do aplicativo que não funciona o captcha para agendar um horário, consegui uma desistência com pouco menos de 40 minutos na fila. Peguei o controle esperando um Dark Souls como tema de Nioh, mas de Dark Souls, a única coisa que sobrou foi o nome do Miyazaki nos créditos mesmo. O gameplay continua rápido, tendência ditada após Bloodborne, mas a mecânica de posturas de combate confunde bem pra quem está acostumado com os trabalhos antigos da From Software. 

A mecânica de ganchos para movimentação vertical (que não me pergunte o motivo, me lembrou transporte 3D de Attack on Titan). Tal mecânica é muito bem vinda, um exemplo nítido foi na própria demo disponibilizada na BGS: Após passar por 3 ou 4 soldados, um mini boss é apresentado, e nos 20 minutos de gameplay disponibilizado não vi ninguém nas 4 outras máquinas disponibilizadas conseguindo passar do boss. Após tentar de tudo, inclusive um bypass correndo (que resultou em um harakiri executado por terceiros) consegui passar utilizando os ganchos para passar desapercebido pelos telhados.

Quanto ao combate, ele funciona através de uma barra na parte inferior, se você defender muitas vezes vai acabar abrindo sua guarda e vai morrer com dois ou três golpes dos inimigos. A mesma mecânica se aplica à seus inimigos: abra a guarda dois golpes finalizam os guardas “comuns”.

A mecânica de morte também é interessante: Caso você morra, há a possibilidade de tentar um retry instantâneo, custando uma “barra” que é preenchida com o tempo. Ou seja: sem retries infinitos. Outra curiosidade sobre a mecânica é que seus inimigos continuam suas vidas, andando por ai ou sentando pra descansar enquanto você está no chão “morto”, uma boa oportunidade pra um backstab bem acertado quando voltar dos mortos.

 

Resident Evil 2

Um dos stands mais bonitos dedicados apenas à um jogo. Após entrar numa réplica da entrada da delegacia de polícia de Racoon City, você se depara com 8 PS4 e televisões de 40 polegadas rodando o tão esperado RE2. Joguei a campanha do Leon, que inclusive, parece ter acabado de parir um bebê nesse jogo. Ele anda devagar, sempre com cuidado, devagar, eu já disse devagar?  

A demo disponibilizada foca no começo do jogo, com aquela história de que é o primeiro dia de trabalho do Leon, e o resto já sabemos. Por conta da lentidão para virar a mira, é disponibilizado um atalho (bolinha e analógico para trás) para fazer uma virada em 180 graus.

Aparentemente o problema de escassez de munição dentro da delegacia de polícia de Racoon City foi resolvido, nos 20 minutos disponibilizados eu não precisei economizar balas.

A demo disponibilizada também tem parte da campanha da Claire, mas devido á fila, não consegui jogar, MAS, consegui acompanhar um gameplay do nosso amigo Rockmen e percebi que a o trecho da Claire tem muito mais ação, é muito mais rápido e aparentemente ela não passou por nenhuma cirurgia.

 

Jump Force

Uma grata surpresa! Estávamos na Xbox Fanfest, quando vi que as máquinas do Jump Force estavam liberadas para uso. Não pensei duas vezes: Peguei o controle, selecionei o Ichigo, a Rukyia e… O carinha do Hunter x Hunter, (não lembro o nome e nunca assisti, mas acabou o tempo e ele acabou sendo selecionado). A quantidade de personagens disponibilizada é incrível e é fácil esquecer do tempo enquanto seleciona personagens. Tanto que fui obrigado a selecionar Goku, Vegeta e Freeza.

Comecei a luta esperando algo parecido com Tekken, mas na verdade a jogabilidade lembra muito o DBZ Xenoverse. Fiquei meio perdido no começo mas logo já peguei o jeito e fiz o Goku apanhar de um garoto de 14 anos de idade.

Outro detalhe que não havia percebido em nenhum trailer: As roupas dos personagens rasgam, eles se sujam se machucam e há a possibilidade de “summonar” seus companheiros de equipe para golpes em conjunto. Algo parecido com Marvel x Capcom 2.

 

Devil May Cry 5

Ahhhh, a cereja do bolo! Pra falar a verdade, foi o único jogo que peguei fila pra jogar 2 vezes, e jogaria mais uma se tivesse oportunidade. 

O jogo estava rodando num dev kit no stand do Xbox, dando à entender que ainda não está num estágio tão avançado assim no desenvolvimento (os demais jogos rodavam em máquinas comuns). Na demo disponibilizada você joga com o Dante e foi sem dúvida o jogo mais interessante da feira. O jogo continua rápido, com tiro pra tudo quanto é lado e rodando à 60 fps.
A gameplay disponibilizada passava por uma grande área, que envolvia combate com mobs comuns e um boss. Todas as mecânicas clássicas de combate estão de volta, e em um monte que God of War virou um jogo cadênciado, estamos precisando de hack ‘n slashs “dedo no cu e gritaria” como esse.

 

 

~ Bônus ~

Mônica e a Guarda dos Coelhos

Depois de um dia inteiro inteiro em pé, Anika e eu não aguentávamos mais filas. Eis que vemos um tímido joguinho da mônica no stand da Xbox. Não havia filas, então olhamos um pro outro e pensamos: POR QUE NÃO? No começo até entender a mecânica, eu torci o nariz, e olha que meu nariz é grande, então foi uma senhora torcida. Mas após entender o procedimento, o jogo ficou divertido.

O gameplay é basicamente um tower defense em plataforma, mas para disparar os canhões, você deve pegar uma pedra, esculpir um coelho, por o coelho no canhão, adicionar pólvora e acertar os inimigos chegando à porta do castelo. Ah, e não esqueça de limpar o canhão para usa-lo posteriormente! Após entender como o jogo funciona e as mecânicas de buffs e debuffs, é um joguinho muito do divertido! Outro detalhe interessante é que ele é obrigatoriamente cooperativo, ou seja: jogo obrigatório para festas!

 

By Alvinhu

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