Desenvolvedor: Binary Emotions
Distribuidora: Piko Interactive LLC
Lançamento: 9/mar/2019
Steam: https://store.steampowered.com/app/1028480/Minskies/
Tem conquistas? Não.
Tem cartas? Não.
Outras plataformas: Amiga.
Minskies: The Abduction é um jogo de puzzle, que saiu originalmente para Amiga e PC em 1997 e em 2019 ganhou um port para Windows no Steam.
Esse jogo é uma cópia do primeiro Puyo Puyo, mas sem os diálogos que antecedem cada partida e com assets diferentes.
Considerações finais – Analisando o jogo como um todo
Gráficos: 5/10.
A primeira coisa que notei no jogo foi a mistura de 2D com 3D. Isso era um coisa bem comum no meio dos anos 90 para o começo do ano 2000. Eu particularmente acho essa estética horrorosa, mas confesso que me traz uma certa nostalgia. Há quem ache legal, eu acho que são estilos que precisam de muita cautela para casarem bem. E com certeza Minskies não é uma boa referência para isso! hahahaha
Os backgrounds são bem malucos, nada a ver com nada. Eu realmente não entendi a vibe, uns bichos esquisitos, que não tem nada a ver com as suas peças (que são gatinhos).
Os inimigos também não tem nada a ver com nada, ora é um pássaro, depois três ursinhos de pelúcia… o game designer desse jogo com certeza fumou um quando tava definindo os inimigos do jogo, não tem outra explicação.
As animações presentes no game são poucas e bem simples. Ao menos isso ficou bem encaixado.
UI e HUD: 10/10.
Não tenho o que reclamar da HUD e UI. São totalmente auto explicativas. Aliás, a hud por ser uma cópia do primeiro Puyo Puyo, não faz nem sentido eles quererem ter reinventado a roda.
Trilha Sonora e sons: 8/10.
As músicas até que são legais, tem uma pegada bem anos 90.
Alguns inimigos fazem sons bem bizarros, enfatizando bem a veia cômica do jogo.
Jogabilidade: 5/10.
Infelizmente esse port não tem suporte a joystick (ao menos até o momento que escrevi esse review) e isso impactou bem na jogabilidade. Jogar esse tipo de jogo no teclado é bem ruim, muito desconfortável.
Minskies: The Abduction não possui história. Eu cheguei a procurar o manual dele na internet para entender mais ou menos o universo do jogo, mas não encontrei nada. :/
Não há diálogos e nem continue. Conforme você vai acumulando score, vai ganhando novas vidas e ao derrotar cada inimigo, um caça-níquel é exibido e caso você consiga uma das sequências corretas é bonificado com vidinhas.
Além do modo história, há um modo multiplayer (local) e um modo para você praticar. Você realmente vai precisar praticar, pois se adaptar a jogar no teclado acaba sendo mais trabalhoso que derrotar os inimigos.
Em comparação com o Puyo Puyo, achei os inimigos mais fáceis. Tive a impressão que demora mais para aumentar a velocidade que em as suas peças caem.
Eu não curti o jogo, não recomendo.
Sendo fã da franquia Puyo Puyo, não acho que esse jogo seja uma cópia legal. Mas por outro lado, eu gosto desses jogos retrô esquisitos, de alguma forma eles me trazem lembranças da minha infância.
Honestamente, só vale a pena se você for rato de jogo retrô, pois esse jogo não envelheceu bem e para quem não está acostumado com essa vibe tosca dos anos 90, vai achar péssimo.
Fator replay: 2/10.
Eu não gostei do jogo. Fator replay pra mim é praticamente nulo, só não é porque que tenho certeza que algum dia estarei entediada e vou jogá-lo só para matar o tempo e me lembrar o do porquê não gostei! hahahaha