Informações Técnicas
Desenvolvedor: Tripwire Interactive, Blindside Interactive
Distribuidora: Tripwire Interactive
Lançamento: 22/Mai/2020
PSN: https://store.playstation.com/pt-br/product/UP0115-CUSA14519_00-MANEATER00000001
Tem trofeus? Sim.
Outras plataformas: PC e Xbox One.
Maneater é um basicamente um simulador de tubarão. Mas diferente de outros do gênero (leia-se Hungry Shark), ele é um jogo mais bem trabalhado, com visão em terceira pessoa (ou seria em terceiro tubarão?) e uma aura de AAA.
Considerações finais – Analisando a obra como um todo
Gráficos
Os gráficos impressionam pelo contraste dos personagens caricatos e o ambiente realista, algo parecido com o estilo utilizado em Sea of Thieves.
A fórmula casa bem e é um dos pontos altos do jogo. A versão testada foi no PS4 Pro e apesar de gráficos lindos, sofreu problemas graves de performance, às vezes ficando injogável. Se você jogou a versão de PC, provavelmente não teve esse problema.
UI/HUD
É bem complicado encontrar coisas no mapa. Tanto selecionar o objetivo, quanto encontrá-lo na bússola.
O menu de upgrade/evolução é simples, mas é complicado de entender o que está equipado, às vezes tendo que selecionar vários itens para saber o que tá equipado.
Outro problema que tive foi missões da história que não aparecem, te forçando a ficar rodando o mapa fazendo side-quests até que a missão da história apareça. Isso é algo que vemos em outros títulos de mundo aberto como GTA V ou Assassin’s Creed Odyssey, mas nesses casos sempre temos pelo menos um informativo “suba até o nível x para avançar”, coisa que não acontece aqui.
Trilha Sonora e sons
Outro ponto forte do jogo. Maneater se passa numa espécie de “reality show de caça de tubarões”, algo parecido com os programas da NatGeo ou do History Channel, inclusive com narradores com vozes conhecidas. Vinhetas e sons típicos desses programas aparecem e é nítida a atenção que esse ponto recebeu no desenvolvimento do jogo. Destaque para a dublagem PT-BR, que incluiu memes brasileiros, que vão te fazer rir com certeza. Merecidamente um 10.
Jogabilidade
Realmente, aqui chegamos no elefante na sala. O jogo desde o primeiro momento me segurou pela história e gráficos, mas quando chegamos na jogabilidade a situação muda. Desde o começo do jogo, eu tinha problemas para enfrentar os inimigos como jacarés e outros tubarões. A princípio achei que fosse aquela restrição de level, mas ao passar e evoluir no jogo, descobri que o pior inimigo do jogo é a câmera.
É impossível defender o sistema de combate num mundo que TODOS OS DEMAIS JOGOS EM TERCEIRA PESSOA usam um sistema “souls like”, da qual você consegue facilmente travar a mira num inimigo. “Ah, mas esse jogo o foco é exploração de mundo aberto”, beleza, Ocarina of Time também era e utilizava um sistema de combate que foi o percursor do de Dark Souls, então essa não cola.
Múltiplas vezes eu preferi grindar level para conseguir atropelar um inimigo do que ter que lidar com a câmera durante um combate mias extenso.
Replay e retenção
A história é bem legal, mas só de lembrar ter que utilizar o combate mal feito novamente me dá até um calafrio na espinha. Acredito que seja uma feature que possa ser implementada num patch futuro, assim salvando um jogo que tinha tudo pra ser uma surpresa nesse ano de lançamentos de cartas marcadas.
Gostou da história? Quer dar risada de novo? Vê pelo Youtube e se poupe do martírio que é jogar isso.