Título: Junji Ito’s Cat Diary: Yon & Mu
Título original: Ito Junji no Neko Nikki: Yon & Mu (伊藤潤二の猫日記 よん&むー)
Autor: Junji Ito
Artista: Junji Ito
Volumes: 1
Lançamento: 27/Out/2015
Editora: Kodansha

Ao contrário das demais histórias feitas por Junji Ito, esse mangá não tem nada de horror e nem nada de sobrenatural.
Trata-se de uma comédia nos moldes de um slice of life autobiográfico, que conta um pouco da rotina de Junji com sua espoa A-Ko e seus dois gatinhos, Yon e Mu.

Considerações finais – Analisando a obra como um todo

Arte
O traço desse mangá está mais simplista, com poucas variações de retículas e uma pegada bem mais clean.
Por se tratar de um quadrinho com um pé no humor, as expressões do autor e de sua esposa são bem caricatas e exageradas. Eu particularmente achei isso um pouco forçado (mas reconheço que é porque esse tipo de comédia não é exatamente a que mais me agrada).

Os cenários são bem detalhados, mas exibem locais bem comuns (praticamente tudo é retratado dentro da casa do casal).

Há algumas páginas coloridas com fotos reais dos gatinhos! :3

Roteiro e História
A história começa com uma pegada de suspense, nos deixando em dúvida se o conteúdo irá pender para a ficção, realidade ou um misto dos dois. Mas logo depois fica bem claro que é apenas um slice of life autobiográfico.

É bem interessante ler uma narrativa que não está focando no horror e que mostra um pouco da vida de um mangaka que é muito aclamado por produzir esse tipo de quadrinhos.
Acredito que a leitura será mais interessante para pessoas que possuem ou já conviveram com gatos, exatamente por retratar a personalidade dos bichanos. Apesar de serem gatos diferentes, é bem nítido como cada um tem seus próprios hábitos e comportamentos. É impossível ler e não se ver em alguma situação que foi retratada! hahaha

A leitura é bem casual e superficial. Os capítulos podem até ser lidos em qualquer ordem, pois são independentes.
Achei isso meio ruim, pois não me senti presa o suficiente para ler o mangá inteiro de uma vez (e ele só tem 116 páginas), não teve nada que atiçou a curiosidade a ponto de não conseguir me desgrudar da história.

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