Informações Técnicas
Desenvolvedor: Quintet
Distribuidora: Enix (Japão) e Nintendo (resto dos países)
Lançamento: 01/Set/1994
Na Europa, o jogo recebeu o nome de Illusion of Time.
Illusion of Gaia conta a história de um garoto chamado Will, que perdeu o seu pai durante uma viagem. Após esse incidente, ele teve um estranho encontro com um ser chamado Gaia, que o alerta sobre um cometa que está por vir e que ele deve impedir que isto ocorra.
Para impedir essa catástrofe, Will deve procurar por 6 artefatos.
Considerações finais – Analisando o jogo como um todo
Gráficos e UI
O ponto mais alto do jogo são os gráficos, que são muito bonitos.
Os cenários foram muito bem trabalhados e a animação dos sprites são magníficas.
Nota-se que a paleta de cores foi cuidadosamente trabalhada em cada parte do game, evitando que exista algum tipo de confusão visual durante o jogo ou que todos os cenários fiquem parecidos.
Esse é mais um daqueles jogos de 16 bits que dá orgulho de observar os gráficos, impossível não se encantar com a riqueza de detalhes.
A hud e os menus são fáceis de entender pois além de serem explicativos em seus nomes, possuem uma breve descrição.
Trilha Sonora e sons
A trilha sonora apesar de ser muito bem composta é bem repetitiva.
Ao invés de cada dungeon e cidade ter seu tema, as músicas são sempre as mesmas. Infelizmente essa reutilização de músicas deixa o jogo enjoativo em certas partes.
Jogabilidade
A jogabilidade do game é bem simples, porém a achei um bocado falha no que se refere a correr.
Para correr você deve apertar o direcional duas vezes, seria muito mais simples se fosse possível correr deixando apenas outro botão pressionado, já que os botões X e Y são inutilizados.
Ao passar de uma dungeon para outra, o nível de dificuldade aumenta consideravelmente, mas nada que um pouco de treino não resolva. Há momentos em que você vai passar raiva por morrer muito ou ficar preso em certas partes, mas mesmo assim não é algo que dê para classificar o jogo como difícil.
A busca pelos artefatos não foi algo bem desenvolvido, em questões de level design.
A ordem acaba sendo 2 dungeons e em seguida um chefe, o que deixa o jogo bem linear.
Para jogadores que apreciam estar imersos em uma história com eventos imprevisíveis, infelizmente o Illusion of Gaia deixa muito a desejar.
No decorrer do jogo, o protagonista passa por algumas transformações, como a do cavaleiro Freedam. Essas transformações possuem habilidades específicas e serão necessárias no decorrer do jogo.
Um ponto interessante da história são os momentos em que vemos uma abordagem sobre tráfico de humanos (para trabalho escravo) e fome. Confesso que foi algo que acabou me surpreendendo pois a princípio imaginei que a história fosse ter um cunho mais infantil.
Fator replay
No geral, o Illusion of Gaia não é um jogo extraordinário mas também não chega a ser perda de tempo, é apenas um jogo beeem mediano. Talvez não seja uma boa escolha para fãs mais hard core de RPGs de ação.
Depois que eu fiz final (em meados de 2015), nunca mais joguei e não pretendo jogar tão cedo exatamente por ter achado o jogo bem medíocre. Mas é bem provável que algum dia (num futuro não muito distante) eu jogue novamente, apenas pelo fato nostalgia.