Desenvolvedor: New World Computing, Ubisoft
Distribuidora: The 3DO Company
Lançamento: 01/Out/1996
GoG: https://www.gog.com/game/heroes_of_might_and_magic_2_gold_edition
Heroes of Might and Magic 2: Gold Edition é uma versão na qual a expansão Heroes of Might and Magic 2: The Price of Loyalty (lançada em 1997) está inclusa.
Essa expansão adiciona quatro campanhas, além de artefatos, criaturas, mapas, um melhoramento no editor de mapas e uma nova construção para o necromante.
Após a morte do pai, Archbald e Roland disputam entre si quem será o novo rei.
No modo campanha você pode escolher com quem jogar, sendo Archbald o lado ruim e Roland o mocinho. Cada escolha resultará em partidas diferentes.
Esse jogo conta a sequência da história que iniciou-se no Heroes of Might and Magic.
Heroes of Might and Magic 2 é um jogo de estratégia por turnos, ambientado em um universo de fantasia medieval.
Considerações finais – Analisando a obra como um todo
Gráficos: 9/10.
Mesmo sendo um jogo velho, a arte de um modo geral é bem detalhada e bonita.
A estética no avatar dos heróis é meio estranha, mas não chega a ser feia (ok, eu confesso, eu curto! hahaha).
As animações e as CGs são bem simples, mas cumprem bem o seu papel.
UI e HUD: 6/10.
O jogo possui muita informação e como era comum em jogos dos anos 90, não tem nenhum tutorial.
Infelizmente, há muitas coisas que não são intuitivas (o gerenciamento de castelo e divisão de unidades de monstros, por exemplo) e você só vai descobrir que certas coisas são possíveis ao ler o manual ou na tentativa e erro.
Fiquei incomodada com o fato do jogo não permitir nomear arquivos de saves com espaços e de não ser possível deletá-los. Ah e esqueça o scroll do mouse, estamos falando de um joguinho da metade dos anos 90.
Outra coisa ruim é o fluxo para carregar um save. Ao invés dele carregar dentro do próprio jogo, ele te direciona para a tela inicial, lá você escolhe o save que quer carregar.
Trilha Sonora e sons: 5/10.
As músicas são bem legais e tem uma excelente aura de fantasia medieval. Elas não são enjoativas, eu diria até que são variadas.
Durante as CGs do modo campanha, há audios de narração em boa qualidade contando a história (sem legendas).
O ponto fraco são os efeitos sonoros, infelizmente estão muito datados, não envelheceram bem. Para quem não curte essa vibe de jogos antigos, é bem tosco e pode soar desagradável.
Jogabilidade: 8/10.
Basicamente, o objetivo desse jogo é conquistar os castelos rivais e matar os comandantes inimigos. É um jogo de pura estratégia, você deve administrar seus recursos, montar hordas de monstros e explorar o mapa.
Não sei dizer se a maior barreira é aprender a jogar ou a dificuldade.
Heroes of Might and Magic 2 é um jogo bem desafiador se você escolher o modo campanha e eu não o aconselho para quem desiste fácil. Até mesmo partidas casuais (onde você pode escolher o nível de dificuldade) não são muito amigáveis.
As partidas são longas e você vai aprender que o save é seu melhor aliado. Praticamente a cada 2 ou 3 turnos eu salvo o jogo, pois uma decisão errada pode fazer seu herói ser aniquilado ou você perder o comando de um castelo.
Há uma boa variedade de heróis, cada um com seu set de monstros. Essas criaturas são intercambiáveis entre os personagens. Isso enriquece a tática de cada jogador, trazendo diversas combinações.
Replay e retenção: 7/10.
A princípio (inclusive quando conheci o jogo em meados de 2011) eu ia muito pela tentativa e erro. Mas o cansaço de sempre perder com quase nenhum progresso começou a me engolir.
A dificuldade do jogo foi algo que eu aprendi a superar assistindo vídeos de outras pessoas jogando, para estudar e entender suas estratégias.
Eu não sou nenhuma aficionada por jogos desse estilo e confesso ter uma certa dificuldade com eles. Isso foi necessário para manter meu interesse em continuar a jogar.
Eu não posso responder por todo mundo, mas depois que eu comecei a entender melhor a dinâmica das partidas, o jogo tornou-se muito divertido e viciante.
Não o recomendo para quem não gosta de rodadas demoradas e principalmente para quem não tem paciência em aprender com os erros.