Desenvolvedor: 07th Expansion
Distribuidora: MangaGamer
Lançamento: 13/Nov/2015
Steam: https://store.steampowered.com/app/410890/Higurashi_When_They_Cry_Hou__Ch2_Watanagashi/

Tem conquistas? Sim.
Tem cartas? Sim.

A história é sobre um rapaz que muda-se para uma cidade no interior do Japão chamada Hinamizawa. Na verdade, por ser muito pequena, tá mais para um vilarejo do que uma cidade.
Há alguns anos seguidos, mortes estranhas ocorrem e algumas pessoas atribuem isso a uma maldição.

Higurashi When They Cry Hou é uma história no formato de sound novel, que foi dividida em 8 jogos. Todos os eventos relatados ocorrem de 1979 a 1983.
No segundo capítulo, o jogo foca no festival Watanagashi e conta um pouco sobre a história de alguns personagens.

Considerações finais – Analisando a obra como um todo

Gráficos
O jogo conta com a arte original e um remake.
O traço do remake é bem bonito, já a original é meio esquisita e dependendo do diálogo, fica bem creepy.
Infelizmente os personagens não possuem muitas posições/expressões, sendo que a maioria delas muda um detalhe ou outro, trazendo um aspecto bem estático para o jogo.

Não há cenas de interação entre personagens nem de momentos chave. Sua imaginação será a sua alida nesse momento, exatamente como em um livro.

Os cenários são fotos com efeito de pintura. Bem tosco.
Comparado com o jogo anterior, há mais variedade de cenários.

UI e HUD
Funcionalmente falando, os menus e textos são bem claros e fáceis de entender.
A estética do menu é bem feiona, tem um aspecto de jogo amador do começo dos anos 2000.

O texto é exibido na tela inteira, muitas vezes se sobrepondo ao cenário e personagens.

Trilha Sonora e sons
Músicas bem feitas e que passam bem a emoção de cada momento.

Se os personagens tivessem vozes, tudo teria ficado melhor ainda!

Jogabilidade
O segundo capítulo de Higurashi nos oferece um enredo um pouco diferenciado, trazendo muita dúvida quanto a lógica de continuidade.
Alguns detalhes importantes sobre o festival Watanagashi e sobre o background de alguns personagens são explicados, dando mais profundidade e nos trazendo uma perspectiva diferente do que foi apresentado no capítulo anterior.

A narrativa segue com o padrão de qualidade de Onikakushi, dosando bem os alívios cômicos com os momentos de tensão.
O começo do jogo é aquele slice of life sem graça, mas aos poucos tudo vai ficando mais interessante. Eu achei a narrativa de Watanagashi bem mais fluída do que a do primeiro capítulo.
Prepara-se para alguns plot twists! Eles vão fazer a sua cabeça explodir! hahaha
E no final, várias dúvidas continuaram no ar, me deixando completamente curiosa para saber o que será contado no capítulo seguinte!

[ads_blur_spoiler]Eu realmente achei que a Mion estava fingindo que tinha uma irmã gêmea.
Eu também achei que a Mion era uma psicopata atuando, fingindo estar possuída apenas para justificar seus atos sádicos. Inclusive, quando ela voltou e deu a facada no Keiichi, fiquei indignada como ele foi tão imbecil em cair num truquezinho desses… síndrome de Estocolmo do caralho, mereceu a facada, assassino é tudo dissimulado num pode dar brecha não hahaha já tava ficando revoltada com esse desfecho bos*a, mas o que ocorreu logo em seguida foi sinistrão, tirei o chapéu.[/ads_blur_spoiler]

O jogo possui diversos slots de save, você pode salvar e carregar o jogo a qualquer momento. Achei isso muito sem sentido, pois o jogo é linear e após fazer final, é possível escolher os capítulos que você quer jogar.

Ao finalizar um capítulo, alguns conteúdos extras são liberados. Esses conteúdos são alguns detalhes sobre coisas específicas que apareceram no capítulo finalizado.
A leitura desse conteúdo é totalmente opcional, no entanto lê-lo irá complementar a história.

Replay e retenção
Eu achei Watanagashi bem menos monótono que Onikakushi.
Talvez por eu já estar mais familiarizada com o conceito da história, achei ele mais envolvente.