Tem conquistas? Sim.
Tem cartas? Sim.

A história é sobre um rapaz que muda-se para uma cidade no interior do Japão chamada Hinamizawa. Na verdade, por ser muito pequena, tá mais para um vilarejo do que uma cidade.
Há alguns anos seguidos, mortes estranhas ocorrem e algumas pessoas atribuem isso a uma maldição.

Higurashi When They Cry Hou é uma história no formato de sound novel, que foi dividida em 8 jogos. Todos os eventos relatados ocorrem de 1979 a 1983.
Esse é o segundo arco de respostas e traz alguns detalhes e breves explicações do que ocorreu no primeiro capítulo (Onikakushi).

Considerações finais – Analisando a obra como um todo

Gráficos
O jogo conta com a arte original e um remake.
O traço do remake é bem bonito, já a original é meio esquisita.
Infelizmente os personagens não possuem muitas posições/expressões, sendo que a maioria delas muda um detalhe ou outro, trazendo um aspecto bem estático para o jogo.

Não há cenas de interação entre personagens nem de momentos chave. Sua imaginação será a sua aliada nesse momento, exatamente como em um livro.

Os cenários são fotos com efeito de pintura. Bem tosco.
Assim como no capítulo anterior, alguns novos cenários foram inseridos.

Pela primeira vez, aparecem novos modelos de transição de cenas e em alguns momentos os sprites de alguns personagens aparecem focado somente nos olhos para enfatizar certas emoções.

UI e HUD
Minha primeira surpresa ao abrir o jogo foi ver que a tela do menu principal mudou.

Funcionalmente falando, os menus e textos são bem claros e fáceis de entender.
A estética do menu é bem feiona, tem um aspecto de jogo amador do começo dos anos 2000.

O texto é exibido na tela inteira, muitas vezes se sobrepondo ao cenário e personagens. Isso reforça mais ainda o aspecto desse jogo parecer com um livro do que com uma visual novel.

Trilha Sonora e sons
Músicas bem feitas e que passam bem a emoção de cada momento.

Se os personagens tivessem vozes, tudo teria ficado melhor ainda!

Jogabilidade
Uma palavra descreve muito bem esse capítulo: [ads_blur_spoiler]paranoia[/ads_blur_spoiler].

A narrativa aqui toma proporções diferentes dos jogos anteriores. A história é contada pelo ponto de vista de Keiichi e Rena, sendo que para Keiichi o texto fica branco e para Rena, rosa. [ads_blur_spoiler]E conforme Rena vai ficando mais perturbada, a cor de seu texto vai progressivamente mudando até chegar no vermelho.[/ads_blur_spoiler]

A história tem seus ápices mas no final, achei a descrição de certas cenas bem prolixa e cansativa.

Não dá para considerar esse capítulo esclarecedor, mas ele tem seus méritos por ter conseguido me manter presa na história e ter dado alguns detalhes importantes que até então não haviam sido mostrados anteriormente.

Replay e retenção
A essa altura do campeonato, me sinto cansada de tudo voltado a Higurashi.
Quero respostas pois sempre são dadas explicações que no fundo ainda não explicam nada.
De um modo geral, achei esse capítulo beeem mediano, igual ao terceiro (Tatarigoroshi).