Título: Gambiarra, O Acisonista
Autor: Erik Hewitt, Gustavo Colombo
Artista: Rafael Cruz
Volumes: 1
Lançamento: 2019
Editora: Publicação independente
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A história é super curtinha, está mais para um conto.
Tudo se passa no mundo cyberpunk, no início do século XXI, na cidade do Rio de Janeiro a beira de um colapso.
Ela é sobre um rapaz que hackeou um leilão e precisa entregar o conteúdo para seu cliente.
Nesse mesmo universo, há também um curta metragem que conta a história de um jornalista que acha um hd que contém informações que podem comprometer uma corporação chamada Intercom. De certa forma, o curta acaba complementando a hq. Você pode assistir clicando aqui!
Considerações finais – Analisando a obra como um todo
Arte: 8/10.
A anatomia dos personagens está legal, tem bastante ação nas cenas. A expressão facial deles também está bem feita.
Muitos dos quadros foram preenchidos apenas com cores, deixando muitos momentos com a sensação de vazio.
De um modo geral, as cores foram bem selecionadas, quase sempre em tons roxos, rosados e azulados, enfatizando bem que tudo está ocorrendo de noite.
Ao contrário do curta metragem, os cenários dessa hq não me parecem ter uma aura cyberpunk, acho que faltou um pouco mais de futurismo e neons.
Roteiro: 10/10.
O andamento da história é bem dinâmico, tudo acontece bem rápido. Diria até que é meio confuso, pois você não entende direito o que eles estão fazendo e nem de quem estão fugindo.
Os diálogos foram bem dosados para levarem essa continuidade nessa forma de “pressa”.
História: 7/10.
Eu gostei da história, acho legal ver uma cidade do meu país ser retratada num ambiente cyberpunk e com referências a nossa realidade. O único defeito é ela ser tão curta. :/
Após hackearem o leilão, Yan e Flaneur começam a ser perseguidos, mas não fica claro por quem e o motivo.
Isso me deixou curiosa para saber o desfecho mas ao mesmo tempo me deixou confusa sobre o foco do conto.
No final, há um apêndice falando brevemente sobre o universo dessa história. Ao meu ver a leitura teria ficado melhor se essa explicação tivesse sido colocado antes de tudo, para contextualizar o leitor.