Desenvolvedor: Onerat Games
Distribuidora: Another Indie Studio
Lançamento: 09/Jul/2020
Link da Loja: https://www.nintendo.com/games/detail/elden-path-of-the-forgotten-switch/

Outras plataformas: PlayStation 4, PC e Xbox One.

Ao bater o olho de primeira, Elden parece um roguelike comum, mas após a primeira cambalhota, um gosto talvez amargo de Dark Souls aparece. No jogo, após uma pequena introdução, sem legendas ou diálogos, você é jogado em uma ruína infestada por monstros… E aí novamente o sabor de Dark Souls aparece de novo, ao enfrentar inimigos sem saber ao certo o caminho à seguir.

Elden é um souls-like com visão isométrica e estilo pixelado “quase 3D”, totalmente sem diálogos e textos.

Considerações finais – Analisando a obra como um todo

Gráficos: 8/10.
Os gráficos são bem bonitos e tem aquele efeito 3D pixelado. Alguns inimigos são bem simples, mas os personagens (principalmente o personagem principal com suas charmosas canelas finas) e os chefes são bem desenhados e animados.

UI e HUD: 6/10.
Tive alguns problemas com a HUD do jogo, começando por ela “se esconder” quando não se está em combate, acredito que para deixar a tela mais “clean”. As vezes ela demorava para aparecer ao entrar em combate, me deixando no escuro em relação à minha mana e vida e algumas vezes, sumindo em meio ao combate.

Trilha Sonora e sons: 8/10.
A trilha sonora cumpre bem seu papel, não sendo algo memorável, mas também não sendo maçante.
O som dos inimigos são tão característicos que vai te ajudar a identificar o que vem pela frente antes mesmo de conseguir vê-los.

Jogabilidade: 8/10.
Logo no começo você começa à ser acompanhado por um pássaro, que parece ser uma gaivota, ou pato, não consegui identificar ao certo, afinal, todo pássaro em pixel arte parece um pato. Esse seu companheiro é o responsável por te indicar itens no mapa e spell-shots, ou seja, no fim das contas o pássaro e o personagem principal são um só.
Não sei se repararam, mas até agora tive que chamar alguns elementos do jogo de “ruína”, ”pássaro” e “personagem principal”, isso não foi devido a eu não ter jogado o jogo e sim ao jogo não ter nenhum diálogo ou legenda, deixando um charme de mistério que combina bastante com a temática sombria que o jogo propõe. Você não sabe de onde está vindo, pra onde vai, por que vai, ou mesmo o que está acontecendo. Algo que me lembra a sensação de jogar ICO ou Shadow of the Colossus.

Em determinados momentos, a quantidade de inimigos ao seu redor pode te obrigar a correr e bater um a um, enquanto você gerencia sua estamina e mana. Uma tarefa difícil e bem divertida, visto que o combate do jogo é bem desafiador e punitivo.

Logo após os primeiros minutos de jogo, você encontra com seu primeiro boss, e te garanto: eles são o ponto alto do jogo. Toda boss fight vai te fazer pensar uma estratégia diferente utilizando itens, magias ou armas que você tenha a disposição e é claro, gerenciar itens de cura, estamina e mana, ou seja: se prepare, o desafio é alto!

Os comandos são bem precisos e simples, o grande problema aparece na calibração de alguns inimigos, com o parente roxo do Cthulhu que praticamente não te dá nenhuma janela pra ataca-lo, sendo mais viável na maioria das vezes, economizar mana e passar correndo pelo inimigo. Mas isso não passa de um detalhe, não tirando o mérito do jogo.

Replay e retenção: 8/10.
O jogo é bem divertido, tem duração em torno de 6 ou 7 horas de gameplay. Como a história não é contada, é sempre bom um replay para pegar algum detalhe que passou batido na primeira run.

By Alvinhu

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