Desenvolvedor: Studio MDHR
Distribuidora: Studio MDHR
Lançamento: 29/09/2017
Live: https://www.microsoft.com/pt-br/p/cuphead/9njrx71m5x9p
Tem achievements? Sim.
Outras plataformas: PC, PlayStation 4 e Nintendo Switch.
Os irmãos Caneco e Xicrinho viviam felizes até que certo dia vão para bem longe de casa e entram em um cassino.
Começam a fazer apostas e empolgados com a maré de sorte, não pararam mais. Porém, tudo deu errado e ficaram endividados… mas o Diabo prometeu perdoar essa dívida caso eles retornem com algumas almas que estavam em débito com ele.
E aqui começa a aventura do jogo…
Cuphead é um jogo de plataforma, com a arte no estilo cartoon e com uma boa dosagem de dificuldade.
Considerações finais – Analisando a obra como um todo
Gráficos
Eu não tenho nem palavras para dizer o quanto eu acho a arte desse jogo foda!
Todos os personagens e cenários foram inspirados em cartoons dos anos 30 e para deixar tudo com uma pegada bem retrô, o jogo ainda recebeu um filtro de filmadora velha.
As animações estão incríveis, cada personagem possui uma sequência única de movimentos.
UI e HUD
A interface do jogo é bem simples. Os menus são bem claros quanto o que cada opção faz e a hud indica o seu hp por números de 1 a 6.
O quanto o seu ataque especial está carregado é indicado por cartinhas, que vão aparecendo bem ao lado do contador de hp.
Trilha Sonora e sons
Cuphead traz o melhor do jazz e ragtime.
Músicas muito bem compostas e super marcantes, já perdi as contas de quantas vezes eu ouvi a trilha sonora sem ser jogando. Não preciso nem dizer que eu reconheço todas as músicas, né?
O jogo possui momentos com breves narrações que intercalam com sons, dando bastante ênfase nos acontecimentos (quando você derrota um chefe, por exemplo, o narrador diz “knockout!”).
Jogabilidade
Desde o primeiro momento que joguei, achei tudo muito fantástico. Confesso que fiquei muito impressionada com a qualidade do jogo como um todo.
O jogo é composto por três ilhas, cada uma com fases e chefes específicos.
No final do jogo, há um cassino no qual você enfrentará alguns mini bosses, o Dice King e o próprio diabo.
A maioria das fases são batalhas com chefes, sendo que cada um possui estágios (normalmene são 3) distintos, cada um mudando seu padrão de ataque.
Alguns chefes ao invés de serem enfrentados no modo plataforma, são encarados no modo shmup (sim, você entra num aviãozinho e mete bala!).
Há algumas fases run and gun, que basicamente você deve matar os infinitos inimigos que aparecem e caminhar para chegar no final. Essas fases possuem moedas, que você pode usar para comprar armas ou habilidades.
O jogo tem suporte a co-op local. E não se deixe enganar, ao jogar no multiplayer, a dificuldade do jogo também aumenta! Eu diria que finalizar as fases no modo co-op acaba sendo mais desafiador do que no single player, pois irá exigir bastante coordenação e sincronia (quando joguei com o Alvinhu, toda hora me confundia com o personagem dele hahaha).
Outro ponto positivíssimo do jogo está na localização. Perfeita adaptação para nosso idioma, com nomes e expressões bem carismáticas!
Replay e retenção
O jogo é difícil e ponto. Isso é um divisor de águas.
Comecei a jogar Cuphead no day one e nessa época fui até a ilha 3. Depois larguei o jogo, pois não tive paciência para finalizá-lo. Fui terminar ele 3 anos depois.
É bem 8 ou 80. Ou você vai querer insistir até zerar ou vai passar muita raiva e desistir.
Há achievements bem complicados, então se você pretende desbloquear todos, terá que ter bastante paciência e persistência.