Desenvolvedor: Fakt Software
Distribuidora: Viva Media
Lançamento: 1/out/2005
Steam: https://store.steampowered.com/app/18420/Crazy_Machines/
Tem conquistas? Não.
Tem cartas? Não.
Se você jogou o clássico The Incredible Machine de MS-DOS, com certeza vai adorar essa releitura.
Seu objetivo é criar máquinas funcionais, usando física e pensando bastante para passar cada nível.
Cada máquina tem um objetivo específico, como acender todas as lâmpadas num determinado ponto da tela ou fazer com que a bola de basquete acerte um alvo específico.
Considerações finais – Analisando o jogo como um todo
Gráficos: 7/10.
Mesmo sendo um jogo do começo dos anos 2000, a estética me incomoda um pouco. Não tem muita variedade de backgrounds, o que acaba trazendo a sensação de repetição conforme você vai avançando no jogo.
Uma outra coisa que me incomodou foi as linhas azuis que ficam em cima do objeto, quando ele está selecionado. Além de ser um azul super chamativo e chapado, ele acaba se misturando com as opções que aparecem ao redor do objeto, dificultando um pouco a visualização.
UI e HUD: 5/10.
A UI e a hud são bem funcionais, fáceis de entender mas esteticamente falando são bem feias. A vibe “máquina” fica muito reforçada, mesmo havendo puzzles que utilizam materiais bem simples e que não nos remetem em nada a um visual moderno/futurista.
Um visual um pouco mais clean, teria funcionado melhor ao meu ver.
Trilha Sonora e sons: 5/10.
Você pode selecionar a música que vai ficar tocando ao fundo, mas infelizmente não há muitas opções.
Jogabilidade: 8/10.
Você utiliza o mouse para arrastar os objetos, mas pode utilizar os direcionais do teclado para rotacionar alguma peça.
Num primeiro momento, não fica muito intuitivo que se você deixar o mouse parado em cima do objeto, aparecem opções de interações com ele.
As primeiras fases são fáceis, para acostumar o jogador a mecânica do jogo, mas conforme você vai avançando, vai lidando com desafios cada vez mais complexos, inclusive com itens a mais e itens inúteis, que são colocados a sua disposição apenas para lhe confundir.
O jogo ainda conta com um modo onde você pode criar suas próprias máquinas, apenas para se distrair. Eu particularmente não vejo muita graça nesse modo de jogo, mas para quem curte ficar viajando nas próprias ideias, da para criar umas geringonças interessantes.
Fator replay: 10/10.
Com a dificuldade crescente a cada nível, fica muito difícil não querer voltar a jogar. Fora que é uma ótima opção para jogar casualmente, os minutos passam e você nem percebe.