Título: Coin Laundry Lady (Coin Laundry no Onna)
Autor: Hiro Kiyohara
Artista: Hiro Kiyohara
Volumes: 1
Lançamento: 20/Nov/2017
Editora: JBC

Maoko é proprietária e residente de uma lavanderia, no entanto seu dia a dia está longe de ser normal. Para espantar o tédio, ela costuma recepcionar seus clientes sempre de uma forma diferente ou assustadora.
Depois de três meses morando sozinha após entrar na faculdade, Haru Tanaka encontra a lavanderia de Maoko e várias situações no mínimo bizarras acontecem.

Coin Laundry Lady é um mangá slice of life que retrata a rotina dessas duas garotas, com pitadas de humor nonsense e suspense.
A última parte desse volume possui dois capítulos aleatórios de outra história, chamada “Irmãs Suzuki”.

Arte: 10/10.
Arte bonitinha, sem erros anatômicos e com películas bem aplicadas, que fazem um jogo bem feito de sombras e volume.
As cenas são bastante enérgicas, quase sempre mostrando os personagens em movimento ou ação.
As cenas de suspense, por sua vez são bem mais detalhadas e expressam bem o clima de terror.

A maior parte das expressões faciais e corporais dos personagens é bem caricato, reforçando a veia cômica do mangá.

Roteiro: 8/10.
O andamento dos acontecimentos é bem ligeiro, sem foco em nenhum objetivo específico.
Os personagens sempre acabam se cruzando de alguma forma, trazendo uma dinâmica legal para história, sem pausas para apresentações e ao mesmo tempo sem que eles se tornem descartáveis.

As piadas e situações possuem uma linha tênue entre bizarrices, suspense e humor nonsense. Quase sempre, uma coisa seguida da outra.
Não é exatamente o tipo de mangá que eu curto, mas não achei ruim.

A historinha do final mantém esse mesmo padrão, mas com menos bizarrices.

História: 6/10.
O objetivo do mangá é mostrar o dia a dia de Maoko (a proprietária da lavanderia).
Ela é estranha e age de forma estranha. As piadas são sem graça (e eu particularmente gosto hahaha) e a cada capítulo finalizado eu ficava com cara de whata fuck.
Não é uma história para fazer sentido, é só para te surpreender e te fazer rir. O próprio autor comenta no final do volume que escreveu os capítulos de forma irregular e sem imaginar que viraria uma coletânea. Maoko nada mais é que uma representação de um amigo que ele queria ter, nos momentos que se sentia solitário.

A segunda história é sobre duas irmãs que ficam “perseguindo” rapazes mais novos no colégio. Algum tipo de fetiche, pelo o que me pareceu.
Um conto rápido, que ao meu ver seria bem engraçado se ganhasse um volume próprio!

 

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