Informações Técnicas
Desenvolvedor: Dead Mage
Distribuidora: 11 Bit Studios
Lançamento: 15/Out/2019
Live: https://www.microsoft.com/pt-br/p/children-of-morta/9p675wh90sb4
Tem achievements? Sim.
Outras plataformas: PC, PlayStation 4 e Nintendo Switch.
Uma força maligna que se entitula corrupção está dominando o mundo e destruindo tudo o que toca. Seria esse o final de tudo? Não! A família Bergson se une e juntos todos lutam contra essa força maléfica.
Children of Morta é um RPG de ação, no melhor estilo roguelite.
Considerações finais – Analisando a obra como um todo
Gráficos
Eu realmente não consigo expressar o quanto achei a arte desse jogo maravilhosa.
Tudo é extremamente detalhado, cada milímetro de pixel, cada tonalidade de cor escolhida.
Normalmente quando a arte segue o estilo pixelado, tudo é bem simétrico mas nesse jogo as formas são totalmente orgânicas. Isso trouxe um estilo único.
Os cenários estão muito bem feitos, com tantos detalhes que faz até com que a gente se perca.
A animação é magnífica, com vários frames. Muito caprichada mesmo!
UI e HUD
A interface é bem explicativa, logo no começo lidamos com um pequeno tutorial explicando as mecânicas do jogo.
Durante o jogo, há um comando chamado “dica”. Ao selecioná-lo, o jogo exibe uma descrição de cada item equipado e habilidade do personagem.
Tudo é muito bem descritivo, achei bem fácil de entender.
Trilha Sonora e sons
Ótima trilha sonora, certamente você ficará muito imerso em cada dungeon.
Os sons são bem marcantes, fora a narrativa do jogo que é muito presente.
Todos os acontecimentos são narrados. Todos, sem exceção.
A parte da ambientação sonora ficou incrível, com certeza fez toda a diferença na qualidade do jogo como um todo.
Jogabilidade
Num primeiro momento, o jogo parece confuso.
As fases são procedurais e há vários itens que você vai habilitando e equipando (e trocando também) no decorrer do seu progresso.
Depois de um tempo, tudo isso torna-se intuitivo, fazendo o jogo fluir muito bem.
Confesso que achei a primeira dungeon um pouco difícil. Mas após algumas horas jogando, você vai pegando o jeito.
É possível escolher a dificuldade, eu escolhi o modo normal. Achei a progressão da dificuldade bem equilibrada, nada muito fácil nem muito difícil.
Há seis personagens jogáveis, cada um com um estilo próprio de ataque. Isso traz bastante versatilidade, permitindo que o jogador escolha a “classe” (os personagens não são divididos dessa forma, mas por se tratar de um RPG, esse seria o termo mais apropriado) que mais sente afinidade.
Cada personagem possui uma árvore de habilidades e ao distribuir alguns pontos, você libera habilidades que ficam disponíveis para todos da família.
Além dessas árvores, você pode melhorar algumas outras coisas (força de ataque, hp, etc) gastando dinheiro.
A história é muito envolvente! A cada nova descoberta me sentia cada vez mais imersa e mais curiosa para saber como seria o desfecho.
Me surpriendi muito, pois desde o começo é notável que o jogo foca muito no conceito de união familiar. Confesso que há momentos bem emocionantes, fiquei muito feliz de ver um amor tão genuíno ser explorado em um jogo.
Além da história principal, há algumas side quests. Finaliza-las lhe trará algumas pequenas vantagens durante as dungeons.
Um plus desse jogo é que é possível jogá-lo em modo cooperativo!
Ao terminar o game, é possível começar um NG+. Mas você pode também continuar o jogo de onde parou para evoluir os personagens ou concluir alguma side quest que ficou para trás.
Replay e retenção
O jogo em si não é longo, o finalizei por volta de 30 horas (fazendo as side quests).
Ele tem vários achievements, fora a possibilidade de aprimorar a árvore de habilidades de cada personagem.
Como as fases são procedurais, nenhuma partida será igual a outra, fazendo que tudo seja muito único.
Além do NG+, você poderá se arriscar a jogar o jogo em uma dificuldade maior.
Eu gostei muito desse game, em nenhum momento ele ficou massante. Pretendo comprar a DLC e quando zerá-la, atualizarei essa análise! 🙂