Desenvolvedor: Decemberborn Interactive
Distribuidora: Decemberborn Interactive
Lançamento: 31/Out/2019
Steam: https://store.steampowered.com/app/1056180/Cathedral/

Tem conquistas? Sim.
Tem cartas? Não.

Entre na pele de um cavaleiro que está completamente perdido e explore locais dos mais diversos tipos nesse metroidvania que leva muito a sério a dificuldade e habilidade do jogador.

  • Cathedral Gameplay 01

Considerações finais – Analisando a obra como um todo

Gráficos: 10/10.
Uma arte muito caprichada, nos melhores moldes que um jogo de 8 bits poderia ter.
Animações bonitas, cenários detalhados (e com um magnífico jogo de sombras) e inimigos muito criativos.

Aah e devo acrescentar que há várias referências visuais a jogos clássicos de video games!

UI e HUD: 10/10.
Toda a interface desse jogo foi muito bem pensada.
O menu do jogo está divido em partes e você pode equipar os itens que preferir.

O mapa possui algumas marcações chave (check point, item, etc) e também é possível fazer marcações nas áreas que você quiser.

Trilha Sonora e sons: 10/10.
A trilha sonora me impressionou demais.
Adorei as músicas, tanto é que já me peguei cantarolando elas enquanto trabalhava.

Cada cenário tem sua própria música e elas são muito marcantes!

Jogabilidade: 10/10.
Confesso que o jogo me surpreendeu muito, mas muito mesmo.
Eu não esperava que ele estivesse tão caprichado, tão cheio de detalhes.

A começar pelas fases. Cada trecho do jogo é referenciado com nome e cor própria no mapa.
Cada uma dessas áreas são completamente diferentes umas da outras, possuindo inimigos em levels específicos e seu próprio conjunto de puzzles. Aliás, devo tirar o chapéu para os quebra-cabeças do jogo, além de serem muito criativos a maioria deles também são desafiadores.

A princípio o jogo é linear, mas após um determinado trecho ele não fica tão claro (ao menos essa foi a minha experiência). Existe um vidente na cidade e quando você fica sem saber para onde ir, ele te dá uma dica (e isso me ajudou um bocado de vezes).

O jogo é longo. Foram necessárias 41 horas para eu chegar no último boss. E eu dei rage quit nele e comecei a escrever essa análise. Eu simplesmente não aguentei mais, acho que já joguei o suficiente para ter uma opinião – e eu juro que não desisti e irei terminá-lo!

Cathedral é absurdamente difícil. DIFÍCIL PARA UM CARALHO, COMO EU PASSEI RAIVA NESSE JOGO, PUTA MERDA!!
Com exceção do primeiro boss, eu não consigo escolher um único chefe que não me tenha dado trabalho.
E como se não bastasse o jogo ter inimigos difíceis, ele também tem um level design que vai exigir MUITA habilidade. Você terá que queimar seus neurônios pensando como chegar de um trecho ao outro e terá que ter muita prática nas habilidades do protagonista.
Toda essa dificuldade (e momentos que fiquei perdida, sem saber para onde ir) resultaram em muitas horas de jogo, muito além do que eu imaginava (eu estimava por volta de 20 horas para zerá-lo).

Além da história principal, há algumas sides quests.

O jogo possui quatro slots de save, para agradar todos os níveis de sadismo e permitir que você tenha vários joguinhos em paralelo.

Replay e retenção: 8/10.
O jogo é muito difícil e aqui está o que mais me cativou… ele traz aquele desafio que não te faz desistir! Você quer ir cada vez mais além, quer se superar cada vez mais! E a cada boss derrotado (depois de mil tentativas, diga-se de passagem) vem um sentimento muito forte de superação.

Mas confesso que não sei começaria a jogá-lo tão cedo após fazer final. Acho que as lembranças da dificuldade vão sempre me fazer pensar duas vezes antes de começar um novo save.

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